sábado, 12 de fevereiro de 2011

Os sintomas da Hipertrofia Benigna da Próstata podem ser divididos em dois grandes grupos

 

  • Sintomas Obstrutivos, decorrentes da obstrução ao fluxo urinário, tais como: diminuição da força do jato urinário; esforço para urinar; interrupção do jato durante a micção; gotejamento; sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
  • Sintomas Irritativos, devidos à irritabilidade da bexiga : urgência para urinar; dor no baixo ventre; diversas nicções noturnas; diversas micções, em um curto espaço de tempo, com saída de pequena quantidade de urina em cada uma delas.
Também pode ocorrer sangramento junto com a urina e infecção urinária.
No Exame Físico, é imprescindível o Toque Retal que fornece informações sobre o volume, consistência, presença de irregularidades, limites, sensibilidade e mobilidade da próstata.
Toque retal.

O Exame de Urina evidencia a presença de sangramento e/ou infecções.

Exames de Sangue, tais como: uréia e creatinina, permitem avaliar o comprometimento da função renal. A dosagem do PSA (uma proteína chamada Antígeno Prostático Específico) é importante para a exclusão de possíveis tumores malígnos da próstata.

A Ultra-sonografia permite avaliar a forma e a densidade da próstata, bem como a presença de resíduo elevado de urina na bexiga, após a micção.

A Urografia Excretora tem sua indicação quando ocorrer sangramento na urina e como complemento para melhor avaliação de alterações observadas na ultra-sonografia.

Quando necessário podem ser realizados ainda:

Uretrocistografia - exame radiológico, com introdução de contraste através da uretra.

Uretrocistoscopia - exame que permite a visão da uretra e bexiga, através de instrumentos óticos introduzidos pela uretra.

Biópsia da Próstata - coleta de fragmentos do tecido prostático, através de punção trans-retal.

Estudo Urodinâmico - avaliação das contrações da bexiga e alterações do fluxo urinário durante a micção.

O tratamento da HPB pode ser clínico ou cirúrgico. A seleção do tratamento é feita tendo em vista as condições clínicas do paciente, os danos causados ao aparelho urinário e a gravidade dos sintomas.

Pacientes com sintomas leves e sem complicações devem ser observados, com acompanhamento anual.

Nos pacientes com sintomas moderados está indicado o tratamento medicamentoso.

Em pacientes com sintomas graves, o tratamento cirúrgico é a opção recomendada.

O tratamento cirúrgico padrão da obstrução do fluxo urinário por HPB é a chamada ressecção trans-uretral da próstata ou a prostatectomia supra-púbica.

O tratamento cirúrgico está indicado quando ocorrer:
  • Retenção urinária persistente e refratária ao tratamento clínico.
  • Infecções urinárias freqüentes.
  • Sintomas clínicos graves.
  • Dilatação do sistema urinário.
  • Sangramento urinário persistente.
  • Associação de cálculos ou divertículos na bexiga.
  • Ressecção Trans-uretral da Próstata (RTUP): consiste na retirada de fragmentos do tecido prostático, através de instrumental introduzido pela uretra, desobstruíndo o fluxo urinário.
  • Sendo menos traumática que a cirurgia aberta, propiciando menor tempo de hospitalização e recuperação mais rápida do paciente, é o método de preferência para o tratamento cirúrgico da HPB.

Prostatectomia Supra-púbica: trata-se de cirurgia aberta, onde a retirada do adenoma da próstata é realizado através de uma abertura feita na bexiga.

As indicações da prostatectomia supra-púbica são as seguintes:
  • Próstatas muito volumosas (acima de 80 - 90 g).
  • Presença de divertículos ou cálculos na bexiga.
  • Estenose uretral extensa.
  • Problemas ortopédicos que impossibilitem a colocação do paciente na posição adequada para

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