O vírus está presente em líquidos secretados pelo organismo de pessoas contaminadas: sangue, esperma, e secreções vaginais. Só nestes três casos ocorre a transmissão.
O vírus está em outros líqüidos (saliva, lágrimas, urina e suor), mas a quantidade é tão pequena que não apresenta riscos de transmissão.
A transmissão só é possível se existe penetração do líqüido contaminado no organismo sadio. Devem se cumprir obrigatoriamente 2 condições:
a) O vírus tem que estar em quantidade suficientemente importante no líqüido contaminante.
b) O vírus tem que encontrar uma porta de entrada para penetrar no organismo. As portas de entrada podem ser lesões das mucosas (genital, anal, bucal) ou lesões de pele.
Em que casos é possível a transmissão?
- Transmissão sangüínea: troca de seringas em caso de toxicomania, por via intravenosa (picadas) e transfusões de sangue recebidas até junho de 1987 (até esta data não existia a obrigatoriedade de testes anti-HIV nos bancos de sangue).
- Transmissão sexual: esperma, mas também líqüido prostático, secreções vaginais e sangue menstrual.
- As práticas que colocam em contato mucosas com secreções genitais contaminadas são de alto risco.
- Transmissão feto-materna: durante a gravidez, através da placenta, ou durante o parto.
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